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Editora UFSM entrevista a vencedora do Prêmio Tese

Em outubro, durante a abertura da Jornada Acadêmica Integrada (JAI), a jornalista, mestra e doutora em Comunicação, Nathália Drey Costa, foi declarada vencedora do Prêmio Tese UFSM de 2023. A obra campeã, intitulada “Mediações comunicativas do trabalho ‘criativo’: novos caminhos, mapas antigos”, será publicada em formato de livro por meio da Editora UFSM em breve.

Representante do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (Poscom) e do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), a pesquisadora concluiu todas as etapas de sua graduação na universidade. À vista disso, ela revelou à Editora UFSM alguns dos desafios e das experiências que teve em sua trajetória, como também as expectativas para o futuro. Confira abaixo:

Como começou sua relação com a área da comunicação?

Iniciou durante a minha infância, quando desejava ser escritora e rabiscava alguns livrinhos com histórias e desenhos para outras crianças. Durante esse processo, descobri a profissão de jornalista e desde os oito anos de idade decidi que esse seria meu futuro.

Ao longo da faculdade, que ingressei em 2008, fui descobrindo outras vertentes profissionais que me agradavam, a exemplo de lecionar. Fui professora de redação durante oito anos e atualmente sou orientadora acadêmica. A comunicação e a educação sempre estiveram relacionadas para mim.

Da graduação ao doutorado, você passou todos os estágios da sua vida acadêmica na UFSM. Como você sente que a instituição refletiu no tipo de pesquisadora e comunicadora que você é?

Sou imensamente orgulhosa de ter feito parte da UFSM durante todas as minhas fases de formação educacional e profissional. Na universidade eu aprendi sobre a minha profissão, sobre a vida e sobre o mundo. Considero que recebi um ensino de qualidade da graduação ao doutorado.

Além disso, foi a UFSM que me oportunizou lecionar e garantiu que eu conhecesse e trabalhasse com excelentes pesquisadores. Por meio do exemplo, da troca e do ensino de qualidade, considero que recebi uma excelente formação.

Por que você escolheu essa tese de doutorado?

Porque o tema do trabalho sempre esteve muito presente em minha vida. Minhas primeiras experiências profissionais foram voltadas ao jornalismo sindical, momento em que refleti bastante sobre o mundo do trabalho e suas implicações.

Durante o mestrado, apesar de outra temática principal – que, no caso, eram as migrações contemporâneas para o Brasil e as representações midiáticas –, a questão do trabalho se fez presente. Meu interesse pela sociologia do trabalho ao mesmo tempo em que eu mesma me envolvi com a indústria criativa em termos profissionais me fizeram questionar o assunto e levantar possibilidades de estudar e analisar tais temáticas.

Qual foi o maior desafio no seu doutorado?

Conciliar o mercado de trabalho e a pesquisa. Acredito que esse é sempre um desafio para doutorandos no geral e, no meu caso especificamente, eu estudava justamente o trabalho criativo, ramo no qual estava inserida.

Essas reflexões foram duras mas também recompensadoras. Além desse ponto que permeou todo o doutoramento, tivemos a pandemia de Covid-19 durante 2020 e 2021, o que forçou mudanças metodológicas na tese, além de preocupações impostas a mim e ao mundo inteiro. Considero que esse foi um momento que forçou adaptações e flexibilidade ao mesmo tempo em que nos preocupou a todos.

Como você se sentiu quando soube que foi a grande vencedora do Prêmio Tese UFSM de 2023?

Senti uma felicidade imensa que todo o trabalho foi reconhecido, o que me gerou orgulho da pesquisa que fiz. Também senti consideração pelo meu programa de pesquisa, o Poscom, e pelo papel da minha orientadora, Liliane Brignol, em todo esse processo de pesquisa e escrita da tese. Nós duas já ficamos imensamente contentes e realizadas desde a indicação, ganhar o prêmio foi até mais do que esperávamos e isso nos deixou muito felizes.

Quais as suas expectativas para a publicação da sua tese como um livro?

Gostaria muito de que outros pesquisadores possam se utilizar da minha pesquisa para suas futuras pesquisas, mas me alegra pensar na possibilidade do livro circular também fora dos ambientes acadêmicos. Que ele cumpra com seu papel de auxiliar a democratizar o conhecimento que produzimos na UFSM.

Texto: Assessoria de Comunicação da Editora UFSM

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